Barcelona – Outras obras de Gaudí
Barcelona Spain – Gaudi houses and park (Please find the English version at the end of the text)
No post anterior, falamos sobre a vida do genial arquiteto Gaudí e também sobre a famosa Basílica da Sagrada Família.
Na verdade, o artista deixou outras obras importantes em Barcelona, porém mostraremos algumas que, juntamente com a Basílica, despertam maior interesse por parte dos visitantes:
– Parque Güell (1900 a 1910)
A fama de Gaudí logo se espalhou, fazendo com que o industrial catalão Eusebi Güell se tornasse seu cliente e grande admirador de sua arquitetura.
Güell, que já o havia contratado para trabalhos anteriores, em 1900 decide empreender a urbanização de uma nova área na região norte de Barcelona e, mais uma vez, recorre a Gaudí.
A construção levou 14 anos, durante os quais o arquiteto usou toda sua criatividade inspirada na natureza.
A ideia inicial de Güell, de construir um novo bairro, não teve a aceitação esperada, então, em 1922, o empreendimento foi vendido à prefeitura de Barcelona, que o transformou num parque.
Em 1906 Gaudí mudou-se para uma casa dentro do empreendimento, onde viveu até 1926.
A partir de 1963 a residência, que havia sido projetada por F. Berengher, transformou-se na Casa- Museu Antoni Gaudí, com visitação aberta ao público.
Endereço: Carrer d’Olot, s/n
Metro: Linha 3, estação Vallcarca
– Casa Batlló (1904 a 1906)
O industrial Josep Batlló Casanovas já era proprietário do número 43 do Passeio de Gràcia, quando contratou Gaudí para demoli-lo e construir um novo edifício no lugar.
Gaudí o convenceu a reformá-lo, fazendo no imóvel uma profunda intervenção em estilo modernista catalão.
Graças a isso, a Casa Batlló tornou-se um dos mais importantes símbolos de Barcelona, sendo hoje considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Nas mãos de Gaudí, a nova fachada tornou-se uma verdadeira obra de arte.
O conjunto inferior de janelas forma um morcego com asas abertas. As sacadas superiores se assemelham a máscaras do carnaval de Veneza. O telhado lembra o lombo de um animal e escamas de peixe.
A parte interna é riquíssima em detalhes, lembrando que simetria não fazia o estilo de Gaudí.
Novamente a técnica “trencadís” volta a ser amplamente empregada, assim como estava sendo no Parque Güell: pedaços de azulejos, cerâmicas, ferro e vidros compondo painéis de tirar o fôlego.
Endereço: Passeig de Gràcia, 43
Metro: Linha 3, Estação Passeig de Gràcia
– Casa Milà – La Pedrera (1906 a 1910)
No número 92 do mesmo Passeio de Gràcia, Gaudí projetou a Casa Milá, mais tarde também conhecida como “La Pedrera”.
Desta vez, seu cliente foi Roger Segimon de Milà.
Mais considerado como uma escultura, o edifício não possui qualquer linha reta, razão pela qual chegou a ser criticado pela falta de preocupação do arquiteto com a funcionalidade.
Na Casa Milá, visivelmente Gaudí teve plena liberdade para usar a criatividade ao extremo, impondo sua avançada arquitetura para a época.
O projeto, em estilo Naturalista, era, ao mesmo tempo, um conjunto das diversas formas e técnicas que o haviam consagrado.
Na cobertura do edifício, além de reproduzir um banco do Parque Güell, construiu imponentes e espetaculares chaminés.
Este edifício, que também é Patrimônio da Humanidade, foi seu último projeto civil.
A partir dele, Gaudí dedicou-se integralmente à construção da Sagrada Família, a qual havia assumido 27 anos antes, em 1883.
Endereço oficial: Provença, 261-265
Metro: Linha 3, Estação Diagonal
– A fé e a verdadeira obsessão de Gaudí
Em 1926, Gaudí deixa a casa que ocupava no Parque Güell desde 1906 e passa a viver na oficina da Sagrada Família.
Cada vez mais fervoroso e obcecado por tornar irreversível a construção da Basílica, Gaudí havia decidido acelerar a Fachada do Nascimento, calculando que seria impossível presenciar o fim de seu gigantesco projeto. Para as outras fachadas e parte interna do templo, apressou-se em deixar maquetes e desenhos aos seus sucessores.
Antes preocupado com sua aparência, Gaudí já não ligava para mais nada. Andava mal trajado, muitas vezes sujo e, com frequência, não portava documentos.
Costumava ir a uma igreja próxima, na qual rezava e se confessava diariamente, até que, em 07/06/1926 foi atropelado por um bonde e, confundido com um mendigo, demorou a ser socorrido.
Gaudí não resistiu aos ferimentos e faleceu logo depois, em 10/06/1926, aos 74 anos, deixando um fabuloso legado para Barcelona e seu país.
Por hoje é isso………
No próximo post continuaremos nosso passeio pela encantadora Barcelona:
– Mercado de la Boqueria
– Fundação Miró
– Barceloneta
– Praças
– Montjuic
e muitas outras atrações.
Não perca!!!!!
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Hasta pronto, amigos…..
Barcelona Spain – More about Gaudí’s legacy
In the previous post, we talked about the Gaudí’s life and the famous Basilica of Holy Family.
In fact, the artist left several important works in Barcelona, but I’ll show you some more of them that along with the Basilica arouse a greater interest to visitors:
- Park Güell (1900 to 1910)
Gaudí ‘s fame soon spread through Barcelona and region, so that the Catalan industrialist Eusebi Güell became his client and a great admirer of his architecture.
Mr. Güell, who had hired Gaudí for previous works, in 1900 decides to undertake the urbanization of a new area in the North of Barcelona, inviting him to design it once again.
The construction took 14 years, in which the architect used all his creativity always inspired by nature.
Mr Güell’s original idea of a new neighborhood did not reach the expected acceptance, so in 1922 it was sold to Barcelona city, which turned it into a park.
In the 1906 Gaudi moved to a house inside the park, where he lived until the early 1926.
Address: Carrer d’Olot
Metro: L3, Station Vallcarca
-Casa Batlló (1904 to 1906)
The industrialist Josep Batlló Casanovas already owned the property #43 of Gràcia Avenue when he hired Gaudí to demolish it and erect a new building in place.
Gaudí convinced him to reform it through a comprehensive intervention in Catalan modernist style.
Thanks to it, Casa Batlló became one of the most important symbols of Barcelona, being afterwards considered Heritage of Humanity by UNESCO.
Through his hands the facade has become a true work of art!!!
The lower set of windows forms a bat with open wings. The upper balconies resemble masks of Venice’s Carnival. The roof resembles the back of an animal and fish scales.
The inside part has rich details, noting that symmetry has never pleased Gaudi too much..
Again the “trencadís” technique is widely employed, as it was being used in the Park Güell: pieces of tiles, ceramics, iron and glass composing breathtaking panels.
Address: Passeig de Gràcia, 43
Metro: L3, Station Passeig de Grácia
-Casa Milà – La Pedrera (1906 to 1910)
Still in Gràcia Avenue, now #92, Gaudí designed Casa Milá, later also known as “La Pedrera”.
This time, his client was Roger Segimon de Milà.
More considered as a sculpture, the building does not have any straight line at all, which came to be criticized for the lack of concern with the functionality on behalf of the designer.
It’s pure Art!
In Casa Milá you can sense the Gaudí’s freedom to use his creativity to the limit, imposing his advanced architecture at that time.
The design, in Naturalistic style, was a set of various forms and techniques that consecrated him during his successful career.
On the building roof, a bank of Park Güell has been reproduced along with imposing and spectacular chimneys.
This building, which is also a Heritage of Humanity site, has been his last civil design.
Henceforward, Gaudí devoted himself entirely to construction of Sagrada Familia (Holy Family), which he had taken over 27 years earlier, in 1883.
Address: Provença, 261-265
Metro: L3, Station Diagonal
-The Gaudí’s faith and his true obsession
In 1926 Gaudí leaves the house he occupied since 1906 inside Park Güell, moving to a warehouse in the Holy Family site.
Increasingly ardent and obsessed by making irreversible the construction of Holy Family temple, Gaudí had decided to speed up the facade of the Birth, calculating it would be impossible to witness the end of his gigantic design.
For the other facades and inner part of the temple, Gaudí hastened to let models and drawings to his successors.
Before worried about his appearance, now Gaudí didn’t care anything else but the Holy Family.
He worn old and torn clothes, oftenly dirty, not carrying any document at all.
Daily he used to go to a nearby church, where he prayed and confessed himself, till June 07th, 1926, when Gaudí was hit by a tram, and mistaken for a homeless man, was slow to be rescued.
As a result of his accident, Gaudí passed away soon after, in June 10th, 1926, at the age of 74, leaving an impressive legacy to Barcelona and his country, Spain.
That’s it folks……………
In the next post I will go on strolling through the charming Barcelona:
-Mercado de la Boqueria
-The Miró Foundation
-Barceloneta
-Squares
-Montjuic
plus many other amazing attractions.
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