Mérida – A cidade mais romana da Espanha
Merida – The most Roman town in Spain (Please find the English version at the end of the text)
A conquista da Península Ibérica pelos romanos iniciou-se no ano 206 a.C. e foi concluída por Otávio Augusto, primeiro Imperador de Roma, em 19 a.C.
Hispania era o nome romano para a Península Ibérica, que contava com diversos grupos étnicos e tribos em seu primitivo território.
No ano de 25 a.C., por ordem do Imperador, foi fundada a cidade de Augusta Emérita para receber veteranos (eméritos) do exército romano, pelas vitórias obtidas na região norte da península.
O local escolhido, extremamente favorável, dispunha de mananciais de água, matéria prima para construções, terras produtivas para agricultura, bosques, etc, enfim tudo que era necessário para viver.
Em pouco tempo Augusta Emérita cresceu a ponto de se tornar capital da Lusitânia, uma das 3 províncias que compunham a Hispania.
Mais tarde, Augusta Emérita passou a se chamar simplesmente Mérida, conservando o patrimônio histórico que lhe permite ser classificada como a “cidade mais romana de toda a Espanha”.
Mérida, que fica a 385 quilômetros de Madri, é a capital da Comunidade Autônoma da Estremadura, Província de Badajoz, e atualmente conta com 59000 habitantes.
O centro histórico, ou “casco histórico” como dizem os espanhóis, é a região onde estão concentradas as principais atrações turísticas da cidade.
Portanto, é onde iremos para iniciar nossa jornada de hoje:
– Teatro Romano
Verdadeira joia da arquitetura romana, o teatro começou a ser construído no ano 16 a.C., portanto há mais de 2000 anos e continua a receber importantes eventos culturais, tal como o prestigiado Festival de Teatro Clássico de Mérida.
Com diâmetro de 95 metros, sua capacidade original era de 5800 lugares, divididos em 3 níveis.
Próximo ao palco, um semicírculo de 30 metros de diâmetro era reservado à orquestra e no seu entorno se acomodava a alta sociedade de Emérita Augusta.
Treze portas em arco davam acesso ao público do teatro, enquanto que duas outras eram reservadas aos atores e demais participantes dos espetáculos.
A chegada do cristianismo interrompeu as apresentações e tudo foi coberto de terra para cultivo de alimentos.
A partir de 1910, e ao longo de todo o século XX, houve um enorme trabalho de reconstituição do complexo, sendo que em 1933 ali foi encenada a peça Medéia de Sêneca, que reinaugurou o festival na cidade, o mais antigo da Espanha.
Realmente impressionante!!!
– Anfiteatro
Ao lado do Teatro Romano, fica o Anfiteatro construído no ano 8 a.C., onde aconteciam as lutas entre gladiadores, feras selvagens e competições esportivas.
O estádio de forma oval, com centro coberto de areia, comportava 14000 pessoas, com setores reservados aos promotores de espetáculos e aos políticos da cidade.
Assim como o teatro ao lado, o Anfiteatro permaneceu soterrado por séculos, o que prejudicou bastante seu estado de conservação.
Mesmo assim é possível identificar o pódium de premiação, corredores de entrada e saída, além de locais destinados às feras e apedrejamento dos lutadores.
O público entrava pelos arcos superiores, os gladiadores pelo arco inferior e as feras selvagens pelas portas baixas laterais.
Dá arrepio só em pensar……….
Consulte o website para entradas simples, conjugadas e demais informações das principais atrações históricas de Mérida:
http://www.consorciomerida.org/conjunto/visita/entradas
– Museu Nacional de Arte Romano
Com mais de 175 anos de existência, o museu evoluiu de uma pequena coleção de obras a uma entidade nacional, expondo, em caráter permanente, peças da Antiguidade até a Idade Média.
Fonte Google
Encontre informações no website:
http://www.mecd.gob.es/mnromano/home.html
Endereço: Calle José Ramón Mélida, s/n
– Circo Romano
Perto do Teatro e do Anfiteatro fica o “Circus Maximus”, um antigo hipódromo romano usado para corridas de cavalos e de bigas; carros de guerra sobre 2 rodas, movidos por 2 ou 4 cavalos.
Construído nos moldes do Circo Máximo de Roma, o de Mérida podia acomodar 25000 pessoas sentadas ao longo dos 400 metros de pista.
Ainda é possível identificar um pouco de sua primitiva estrutura, o portão principal e o painel de juízes.
Endereço: Avenida del Rey Don Juan Carlos I
– Casa de Mitreu
Foi uma grande residência romana pertencente a uma importante família da época.
Junto a ela foram encontrados restos relacionados ao culto a Mitra, Deus do Sol, daí seu nome.
A casa apresenta três níveis, ou pátios, que distribuem as dependências decoradas com mosaicos e pinturas de grande valor histórico, sobre as paredes.
O mosaico Cósmico é o mais importante deles, representando o céu, a terra e o mar.
Endereço: Calle Oviedo, s/n
– Ponte Romana
Com 720 metros de comprimento, a monumental estrutura que cruza o Rio Guadiana é a maior ponte sobrevivente do período romano. Sua construção aconteceu por volta do ano 25 a.C.
Atualmente 60 vãos permanecem aparentes, enquanto outros 3 encontram-se enterrados.
Formadas por grandes blocos de pedras regulares, as bases e os pilares foram projetados para suportar as fortes correntezas do rio durante o inverno.
Desde 1993 a Ponte Romana passou a ser utilizada apenas por pedestres.
– Praça de Roma (Plaza de Roma)
Em frente à Ponte Romana encontra-se a Plaza de Roma, onde começa o Paseo de Roma, paralelo ao rio.
Incrível como tudo aqui lembra o domínio romano…………
No centro da praça existe um monumento da Loba Capitolina com Rômulo e Remo, doado a Mérida pela cidade de Roma, em 1997.
Posicionada no coração histórico de Mérida, a região da praça é um dos pontos mais visitados da cidade.
– Ponte de Lusitânia
Partindo da Ponte Romana, percorrendo 350 metros pelo Paseo Roma, encontramos a moderníssima Ponte de Lusitânia, também construída sobre o Rio Guadiana, a partir de um projeto do consagrado arquiteto Santiago Calatrava.
Que evolução!!!!!
A estrutura de 480 metros foi inaugurada em 1991 e possui um vão central de 190 metros.
– Alcazaba
Depois do domínio romano, Mérida foi ocupada pelos visigodos e no ano 713 d.C. por mouros, vindos do norte da África através do estreito de Gibraltar.
Em 835 d.C. o emir Abd-al-Rhaman II construiu, em frente à Ponte Romana, um impressionante recinto militar em formato quadrado chamado Alcazaba, para resistir aos ataques externos e revoltas internas.
A muralha mais antiga da Península Ibérica tem 2,70 metros de espessura e conta com 25 torres maciças ao longo do perímetro.
As torres separadas do corpo da muralha foram construídas pela Ordem de Santiago, a partir de 1230, para abrigar um convento, além de novas moradias medievais.
No Pátio de Armas permanece um reservatório subterrâneo da época dos romanos (algibe ou aljibe, em espanhol), que recebe água filtrada do rio Guadiana, próximo da muralha.
O acesso ao reservatório é feito por escada.
Portanto, trata-se de um único local com raras construções romanas, visigodas, mouras e cristãs.
Endereço: Paseo de Roma, s/n
– Praça de Espanha (Plaza de España)
Entre a Alcazaba e o Templo de Diana fica a Plaza de España, de origem medieval, que, assim como todas as plazas mayores da Espanha, cumpria duas funções principais: mercantil e festiva.
Portanto aqui aconteciam feiras, corridas de touros, peças de teatro, etc.
No centro encontra-se uma fonte ornamental e no entorno ficam o prédio da Prefeitura Municipal e o Palacio de la China.
– Catedral de Santa María la Mayor
Bem ao lado da Plaza de España encontra-se a Catedral de Santa Maria, na Plaza de Santa María.
Sucessora de uma antiga catedral de Mérida, a igreja começou a definir-se após a reconquista cristã em 1230, portanto no século XIII.
Neste templo está depositado o Tesouro do Templo de Jerusalém, trazido por Nabucodonosor após o ataque à Cidade Santa.
– Templo de Diana
Esta obra de caráter religioso talvez tenha sido um dos maiores edifícios dos tempos romanos em Mérida.
A construção de formato retangular é rodeada por colunas estriadas de granito e capitéis decorados com folhas esculpidas em pedra.
Durante o século XVI, aproveitando o que restava do Templo de Diana, o Conde de los Corbos ordenou a construção de um palácio no seu interior, visivelmente tardio em relação ao templo original.
Endereço: Calle Santa Catalina, 7
– Pórtico do Fórum Romano Municipal
O pórtico pertenceu ao Fórum Romano Municipal, um espaço público urbano voltado ao culto imperial.
Durante sua construção, no século I d.C., o fórum era recoberto de mármore, com colunas coríntias e dois medalhões com imagens de Júpiter e Medusa.
Está localizado na esquina da Calle San José com Calle Sagasta, a 120 metros do Templo de Diana.
– Arco de Trajano
No período romano, o Arco de Trajano foi a porta principal de acesso ao espaço sagrado que integrava um gigantesco templo de culto imperial.
A parte central, de 15 metros de altura, tinha um arco menor de cada lado e toda sua estrutura era contornada por blocos granito.
Localização: Calle Obispo y Arco x Calle Juan P Forner
– Basílica de Santa Eulália (externa à Muralha)
A construção original data do século IV, sobre o túmulo de Santa Eulália, que, segundo a tradição, foi martirizada ainda criança.
Trata-se do primeiro templo cristão erguido na Hispania, após a paz com o Imperador Constantino.
Na frente da Basílica encontram-se os restos do Templo Romano de Marte.
Durante a invasão moura, os pisos de mosaicos e ricos acabamentos de mármore enriquecidos pelos religiosos ao longo dos anos foram seriamente danificados.
O templo atual foi edificado no século XIII, sobre a mesma planta original e aproveitando parte do material que sobrou após a reconquista cristã de Mérida.
Endereço: Avenida Extremadura, 11
– Aqueduto dos Milagres
Edificado pelos romanos por volta do século I d.C., o aqueduto transportava água potável desde o manancial de Proserpina até a cidade de Mérida, percorrendo mais de 10 quilômetros de extensão.
Atualmente restam em pé 73 colunas, sustentando arcos com altura de até 25 metros na parte mais profunda do vale.
A obra de engenharia romana recebeu o nome de Aqueduto dos Milagres, pois parecia milagroso permanecer em pé com suas gigantescas dimensões.
Mapa de Localização das atrações
Pelo conjunto arquitetônico e cultural de mais de 20 séculos, Mérida foi eleita Patrimônio da Humanidade, pela Unesco.
OK meus amigos, agora que já exploramos as atrações de Mérida nos encontraremos no próximo post, quando iremos conhecer Braga e Valença do Minho, no Norte de Portugal.
Até lá…….
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Merida – The most Roman town in Spain
The conquest of the Iberian Peninsula by Romans began in the year 206 BC, being completed by Octavian Augustus, the first Roman Emperor, in 19 BC.
Hispania was the Roman name for the Iberian Peninsula, which included several ethnic groups and tribes in the primitive territory.
In the year 25 BC, by order of the Emperor, Augusta Emerita village was founded to settle down the Roman Army’s Veterans (Emeritus) after their victories at the Peninsula’s northern region.
The location was extremely favorable once springs of water, raw materials for constructions, productive agricultural lands and forests were found. In short, everything they would need for living.
Soon Augusta Emerita grew up to the point of becoming capital of Lusitania; one among 3 provinces that made up Hispania.
Later Augusta Emerita was renamed simply Merida, keeping the historical heritage that allowed it being classified as “the most Roman town in Spain“.
Merida, which is 385 kilometers from Madrid, is the capital in the Autonomous Community of Extremadura, Badajoz province, now having 59000 inhabitants.
The historic center, or “Casco Antiguo” as said in Spanish, is the old region that concentrates the main tourist attractions in town.
As it stands, let’s go there to start our journey through Merida, shall we?
- Roman Theater
This true Roman architecture jewel began to be built in the year 16 BC, in other words 2000 years ago.
Still today the town continues to receive important cultural events, such as the prestigious Mérida Classical Theater Festival.
With a 95-meter diameter the theater’s original capacity was 5800 seats divided into 3 levels.
Next to the stage a 30-meter diameter semicircle kept reserved area to the Orchestra, whereas the surroundings used to be assigned to the Emerita Augusta high society.
Thirteen arched doors gave access to the Public seats, whereas two others were reserved for actors and the play’s cast.
The arrival of Christianity to the region interrupted the teather presentations and everything has been filled with earth for food production.
From 1910, and throughout the 20th century, there was a huge work regarding the complex reconstitution. In 1933 there was staged the play Medea of Seneca, which reopened the festival in the town, the oldest in Spain.
Really awesome!!!
- Amphitheater
Next to the Roman Theatre stands the Amphitheater built in the year 8 BC, where fights between gladiators, wild beasts and sports competitions used to take place.
The audience entered by the upper arches, the Gladiators by the lower ones whereas the wild beasts did it by the short side doors.
I chill to the bone when I think of it……….
The oval-shaped Stadium had the center covered in sand.
The capacity for 14000 people featured sectors for sponsors plus local politicians.
As well as the neighbor theater, the amphitheater remained buried for about 20 centuries, what damaged its preservation seriously.
Even so it’s possible to identify the awards podium, the entry and exit corridors, as well as locations for the beasts plus fighters stoning zone.
Please refer to the website for tickets and/or further information regarding Merida’s main attractions:
http://www.consorciomerida.org/conjunto/visita/entradas
- National Museum of Roman Art
Over 175 years ago the Museum started from a small collection of artworks to become a national entity, exposing on permanent basis pieces from Antiquity to Middle Ages.
Please find further information on the website:
http://www.mecd.gob.es/mnromano/home.html
Address: Calle José Ramón Mélida, s/n
- Roman Circus
Near the theater and amphitheater stands the “Circus Maximus“, an ancient Roman Hippodrome used for horse and chariot races (2-wheel war Chariots, driven by 2 or 4 horses).
Based on the Circus Maximus of Rome, the Merida’s Circus could accommodate 25000 people along its 400-meter track.
Still it’s possible to identify some of the primitive structure such as the main gate and judgement Panel .
Address: Avenida del Rey Don Juan Carlos I
- Mithras’ House (Casa del Mitreo)
It’s been a large Roman residence belonging to a prominent family who lived in Merida.
Inside it were found remains related to the cult of Mithras, God of the Sun, hence the house’s name.
The three-level house had patios distributing rooms decorated with mosaics and impressive paintings on the walls.
The Cosmic mosaic is the most important of them, representing Heaven, Earth and Sea.
Address: Calle Oviedo, s/n
- Roman Bridge
The monumental 720-meter long structure crosses the Guadiana River, qualified as the largest surviving bridge from the Roman period. The construction occurred around the year 25 BC.
Currently 60 spans remain apparent, whereas 3 of them are buried.
The foundations and pillars made out of large stone blocks were designed to withstand the strong River flow during the winter season.
Since 1993 the Roman Bridge came to be restricted to pedestrians.
- Roma Square (Plaza de Roma)
Plaza de Roma is opposite to Roman Bridge, where Paseo de Roma begins.
Amazing how everything in Merida reminds us of the Roman domain…………
In the Square’s center there’s a monument of Capitoline Wolf with Romulus and Remus, founders of Rome, donated to Merida in 1997 by the city of Rome.
Positioned in the historic heart of Merida, the square is one of the most visited points in town.
- Lusitania Bridge
Starting from the Roman Bridge walk 350 meters by Paseo de Roma to meet the Lusitania Bridge, also crossing the Guadiana River.
The amazing bridge has been designed by the famous architect Santiago Calatrava.
The 480-meter structure was opened in 1991 sporting a 190-meter central span.
- Alcazaba
After the Roman domination Merida was occupied by the Visigoths, then in the year 713 a.d. by Moors after crossing the Strait of Gibraltar.
In 835 a.d. the emir Abd-al-Rahman II built an impressive military enclosure near the Roman Bridge in square format called Alcazaba.
The Alcazaba has been designed to resist external attacks as well as internal revolts.
As the oldest fortress in the Iberian Peninsula, the walls are 2, 70-meter thick with 25 massive towers along the perimeter.
The towers built separated from the wall were erected from 1230 by the Order of Santiago in order to house a convent and residences.
In Alcabaza’s central region remains an underground tank (aljibe) from the Roman days, which received filtered water from Guadiana River near the walls.
The access to the reservoir is made by stairs.
Therefore, Alcabaza is a single site with rare Roman, Visigoths, Moorish and Christian constructions.
Address: Paseo de Roma, s/n
- Spain Square (Plaza de España)
Between the Alcazaba and Temple of Diana there is the medieval Plaza de España, which like all the Spanish plazas mayores fulfilled two main functions: market place and festive venue, so fairs, bullfights, theater plays, etc should take place there.
In the central point there’s an ornamental fountain and surrounding it stand the City Hall building and Palacio de la China.
- Cathedral of Santa María la Mayor
Beside the Plaza de España stands the Cathedral of Santa Maria, at Plaza de Santa María.
The temple replacing the former Merida Cathedral began to be erected after the Christian Reconquest in 1230 (i.e. 13th century).
This church keeps the Jerusalem Temple’s Treasure brought by Nebuchadnezzar after the Holy City has been attacked.
- Temple of Diana
This religious monument might have been the largest building of Roman times in Merida.
The rectangular format is surrounded by ribbed columns of granite and capitals decorated with carved leaves in stone.
During the 16th century, taking advantage of what was left of Temple of Diana, the Count de los Corbos ordered the construction of a palace inside it, noticeably later than the original temple.
Address: Calle Santa Catalina .7
- Portico of the Roman Forum Hall
The portico belonged to the Roman Forum, which was an urban space for Imperial cult.
During the building in the 1st century a.d. the Forum was coated with marble, Corinthian columns and two medallions sporting the images of Jupiter and Medusa.
Its location is on the corner of Calle San José with Calle Sagasta, 120 meters from the Temple of Diana.
- Arch of Trajan
In the Roman period the Arch of Trajan had been the main door to the sacred space, meaning a gigantic Imperial cult Temple.
The central 15-meter tall arch had smaller ones in each side, being the entire structure surrounded by granite blocks.
Location: Calle Obispo y Arc x Calle Juan P Forner
- Santa Eulalia’s Basilica (outside the Walls)
The original construction dates from the 4th century, built over Santa Eulalia’s tomb, who according to tradition, was martyred when she was a child.
It’s been the first Christian Temple erected in Hispania, after the peace with Emperor Constantine.
In front of Basilica there’re remains of the Roman Temple of Mars.
During the Moorish invasion the floor mosaics and rich marble finishes, enriched by religious over the years, were seriously damaged.
The current Temple was built in the 13th century as per the original design, taking advantage of some materials left after the Christian Reconquest of Merida.
Address: Avenida Extremadura, 11
- Aqueduct of Miracles (Acueducto de los Milagros)
The aqueduct was built by the Romans around the 1st century a.d. in order to take fresh water from the spring of Proserpina to Merida town, covering more than 10 kilometers long.
Currently 73 foot columns are left, supporting arches of 25-meter height over the Valley’s deepest point.
This impressive work of Roman engineering received the name of Aqueduct of Miracles since it seemed miraculous to remain standing with such a gigantic dimension.
In line with architectural and cultural set of over 20 centuries, Merida was named World Heritage Site by Unesco.
OK, my friends now that the attractions of Merida have been explored, I invite you to meet us once again in the next post, talking about Braga and Valença do Minho, North of Portugal.
See you guys … ….
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